A Misericórdia de Alijó vai dinamizar até maio de 2023 o projeto ‘CLDS 4G – Cidadania 4.0’. Constituído por uma equipa multidisciplinar de quatro elementos, com formação nas áreas sociais e humanas, o projeto iniciou a sua atividade no início de maio e prevê apoiar mais de 600 pessoas.

Promover a inclusão social e combater a pobreza junto de grupos populacionais que revelem maiores níveis de fragilidade social e contribuir para o desenvolvimento do concelho através da dinamização de várias ações junto da comunidade local são os grandes objetivos do projeto ‘CLDS 4G – Cidadania 4.0’.

Para isso, e segundo a equipa técnica do CLDS de Alijó, o trabalho a desenvolver ao longo dos próximos três anos vai incidir sobretudo “no emprego e formação profissional, no combate à pobreza infantil e na promoção do envelhecimento ativo e apoio à população idosa do concelho de Alijó”, que dizem respeito, respetivamente, ao eixo 1, 2 e 3 de intervenção com que o projeto foi contemplado.

Desde que iniciou atividade que o ‘CLDS 4G – Cidadania 4.0’ está a trabalhar em permanência o eixo 1 através da “divulgação de ofertas de trabalho e ajudamos quem nos procura a candidatar-se às ofertas, a elaborar os currículos, escrever cartas de apresentação”.

Para além disso já dinamizaram, no âmbito do eixo 2, o clube de verão, com atividades diárias para crianças dos 6 aos 10 anos e uma ação, do eixo 3, no dia internacional dos avós. 

Neste momento o CLDS tem “as atividades, em todos os eixos, mas limitadas devido à Covid-19. Estamos à espera de setembro para perceber como vai ser daqui para a frente, em que moldes é que vamos dinamizar as atividades previstas, estando certo que temos estado e vamos continuar a adaptar e ajustar a nossa ação mediante as medidas exigidas”

A equipa do ‘CLDS 4G – Cidadania 4.0’ considera que este projeto é “uma mais valia ao nível da complementaridade dos serviços que já existem no concelho e uma oportunidade de alargar a intervenção que até agora tem vindo a ser feita principalmente junto da população que não tem qualquer tipo de apoio, que está mais isolada”, contando para isso com o apoio da “rede social de Alijó”.

Voz das Misericórdias, Sara Pires Alves