A iniciativa “1ª Estafeta a correr” ligou as Misericórdias de Lagos, Mexilhoeira Grande, Portimão e Alvor num total de mais de 34 quilómetros percorridos numa homenagem ao trabalho desenvolvido por estas instituição de solidariedade social e aos seus profissionais que diariamente “dão o melhor de si aos outros”. Foi a 4 de julho, dia em que a Misericórdia de Alvor também celebrou o dia da sua padroeira.

Ao VM Mário de Freitas, provedor da Misericórdia de Alvor, disse que “a ideia inicial era que esta atividade fosse realizada em março, mas dada a pandemia ficou para data a anunciar”. Foi então que “decidimos realizá-la no dia em que celebramos o dia da padroeira, Rainha Santa Isabel, que este ano teve os festejos cancelados, sendo apenas celebrada “uma eucaristia presidida pelo presidente da assembleia geral da instituição”.

Assim, a 4 de julho o grupo de amigos que pertencem ao Núcleo de Amigos do Atletismo de Lagos, à Associação Académica da Bela Vista em Lagoa e são irmãos da Misericórdia de Lagos, correram 34 quilómetros como forma de homenagear as Santas Casas por onde passaram.

“A prova começou na sede social da Santa Casa da Misericórdia de Lagos, passando depois pelas sedes de Mexilhoeira Grande e Portimão e pelo centro de convívio Montes de Alvor, terminando na sede social da Misericórdia de Alvor, onde foram recebidos por todos os funcionários que ali se encontravam”, referiu Mário de Freitas.

Para o provedor de Alvor, esta iniciativa teve um duplo significado. “Por um lado, celebrar o dia da padroeira da Misericórdia, por outro unir estas instituições e homenagear os nossos trabalhadores que têm enfrentado com espírito de empenho e sacrifício esta pandemia”.

Em cada instituição os corredores deixaram um pergaminho no qual se lia que como “amantes da corrida e irmãos da Misericórdia prestaram desta forma a sua homenagem a estas irmandades que há séculos ajudam quem mais precisa”.

Mário de Freitas confidenciou ao VM que espera que esta não seja uma iniciativa única.  “No final da prova disse-lhes (aos corredores) até para o ano, num repto para voltarmos a repetir a prova e quem sabe abri-la a mais participantes”.

Voz das Misericórdias, Sara Pires Alves