A Confederação Portuguesa de Economia Social (CPES) escreveu uma carta aberta aos partidos políticos e sociedade portuguesa, em geral, onde reivindica a sua participação, enquanto membro, na Comissão Permanente da Concertação Social (CPCS).

Em nota enviada no início de fevereiro, a CPES alerta para a “necessidade urgente” de alterar a composição da CPCS de modo a que “a concertação social seja mesmo representativa da realidade económica e social portuguesa”. Neste sentido, considera “fundamental a alteração do atual estatuto jurídico” que permita aos seus membros ajustar-se às mudanças económicas e sociais, em cada momento.

No comunicado, a direção da CPES, encabeçada por Manuel de Lemos, evidencia ainda o papel da economia social, enquanto “parceiro incontornável do Estado” na criação de emprego e execução das políticas públicas em Portugal, mostrando-se “segura que os partidos políticos não deixarão de ter em consideração uma tomada de posição inequívoca sobre esta matéria tão importante para o desenvolvimento económico e para o equilíbrio social do nosso país”.

Esta reivindicação surge a menos de dois meses das eleições legislativas, marcadas para 10 de março, num momento em que os principais partidos políticos refletem e apresentam medidas concretas para responder aos problemas que o país enfrenta.