A cerimónia de entrega da distinção, que visa premiar as boas práticas desenvolvidas de forma inovadora e que fomentem uma cultura de prevenção na promoção dos direitos das crianças, aconteceu no passado dia 24 de outubro em Lousada.
“Ambientes protetores não acontecem simplesmente. Exigem planeamento, compromisso, acompanhamento e colaboração”, esta é a frase que carateriza e ajuda a compreender a filosofia do Selo Protetor que na sua primeira edição distinguiu 34 entidades ligadas à infância e juventude.
A Misericórdia de Galizes foi uma das entidades galardoadas o que é, segundo Bruno Miranda, provedor da Santa Casa, “um fator de orgulho para a instituição, para os funcionários e para os pais das crianças” uma vez que “nos reconhecem as boas práticas”.
Para obter a distinção do Selo Protetor, a Santa Casa de Galizes, assim como todas as outras instituições, teve de submeter uma candidatura à CNDPCJ na qual tinha de “cumprir oito requisitos que envolvem procedimentos e documentação relativa à proteção e promoção dos direitos das crianças e jovens”, disse Bruno Miranda.
A certificação, que tem a durabilidade de dois anos, implica agora, segundo o CNPDPCJ, “o compromisso e o desafio das entidades em continuar a desenvolver e aprofundar formas de salvaguardar os direitos das crianças” em áreas como a da segurança e bem-estar, adoção de medidas para sinalizar e gerir situações de maus tratos, e promover um ambiente protetor para as crianças e os jovens.
Na primeira edição do Selo Protetor estiveram envolvidos mais de 2800 professores que abrangem mais de 31000 alunos. A estes números somam-se ainda mais de 1300 elementos de pessoal não docente e de apoio.
As candidaturas para a segunda edição da certificação decorrem entre novembro de 2018 e o dia 28 de fevereiro de 2019 e podem candidatar-se todas as entidades com competências na área da infância, juventude e na área da educação.
Voz das Misericórdias, Sara Pires Alves