“Hoje é um dia de felicidade e gratidão para nós. Achámos que fazia todo o sentido esta inauguração ser no dia do nosso aniversário. Este é claramente o nosso melhor equipamento de infância e agora temos uma nova resposta para oferecer às famílias”, admitiu visivelmente satisfeito o provedor Manuel Costa e Oliveira, após visita e bênção das instalações renovadas.
Detalhando alguns aspetos da intervenção, Jorge Torres, vogal da Mesa Administrativa, explicou que “uma parte das obras não se vê” uma vez que envolve a rede de abastecimento de água e o sistema de esgotos, assim como melhorias ao nível do isolamento térmico. Mais visíveis foram as mudanças ao nível do pavimento e cobertura, com painéis de acrílico que deixam entrar luz natural, pinturas e um novo telheiro na entrada para abrigar da chuva.
A equipa da Santa Casa constata, no dia a dia, a satisfação das famílias que acompanha, destacando ainda como mais-valia o aumento da capacidade de berçário, “resposta muito necessitada aqui no concelho”, revelaram Rute Lobato, diretora técnica da creche, e Mónica Lopes, diretora pedagógica do jardim de infância.
No total, beneficiam desta intervenção oito educadoras, 16 auxiliares, duas trabalhadoras de serviços gerais e “100 crianças, que na prática se traduzem em 100 pais, mães e avós com olhar crítico”, conforme destacou o provedor no discurso que marcou a cerimónia.
Ao seu lado, o vereador Eduardo Quinta Nova, com o pelouro de solidariedade e inovação social na autarquia, destacou a importância deste investimento enquanto “resposta a necessidades concretas no território”. “Este é o caminho. Vivemos no segundo país mais envelhecido do mundo, o que nos dá uma grande responsabilidade em termos de políticas de regeneração demográfica. E isso só se faz com equipamentos ajustados às famílias. Este aumento de dez lugares de creche é mais um contributo para a estratégia local em curso, que prevê, até final do mandato, criar 500 lugares em creche”.
Em relação à parceria que permitiu concretizar estas obras, a administradora da Santa Casa de Lisboa responsável pelo FRDL mostrou-se empenhada em dar continuidade a este fundo, que distribui o excedente dos jogos sociais “pelas demais congéneres do país”. Além do apoio do FRDL, em cerca de 63 mil euros, a obra da Santa Casa de Sintra contou com financiamento da autarquia, no valor de 53 mil euros.
Voz das Misericórdias, Ana de Freitas