Esta foi uma remodelação que teve início há 11 anos, mas devido ao avultado investimento, de dois milhões seiscentos e oitenta e três mil euros, e para que o impacto das obras fosse minimizado para os utentes, só agora os trabalhos ficaram concluídos. “A Santa Casa investiu cerca de um milhão de euros, um esforço que tem que ser compreendido pela importância social e melhoria da qualidade de vida dos residentes”, defende o provedor Mota Rodrigues.
Todos os quartos estão agora equipados com casa de banho privativa, procedeu-se à substituição do piso, adaptação de instalações sanitárias a pessoas com mobilidade reduzida e colocação de portas e cortinas contra incêndio, medida exigida por lei, “permitindo obter agora o desejado alvará de licenciamento”.
O provedor da Misericórdia de Águeda confessa que “sem os apoios do Fundo Rainha D. Leonor e da autarquia local, que em conjunto perfazem 55 por cento do investimento total, não teria havido coragem para se avançar com uma obra desta envergadura”.
Além da comodidade proporcionada aos utentes, também os funcionários passam a dispor de condições de excelência para executar as suas tarefas. “A vida fica muito mais facilitada com os quartos equipados com ajudas técnicas para banhos diários, uma vez que 70 por cento dos residentes não têm autonomia e necessitam de cuidados básicos”, revela Mota Rodrigues.
A Misericórdia já avançou com um pedido à Segurança Social para que seja reposta a capacidade inicial das 105 camas, “uma medida essencial não só para a sustentabilidade futura da instituição, como também para dar resposta à longa lista de espera que temos em mãos”, sustenta o provedor.
Mota Rodrigues destacou a compreensão e colaboração de todos os funcionários e utentes que, durante a execução dos trabalhos, “viram a sua ação prejudicada, mas ultrapassaram as dificuldades surgidas com coragem e determinação”. ?
Voz das MIsericórdias, Paulo Sérgio Gonçalves