O antigo edifício do centro de saúde de Almodôvar, no distrito de Beja, vai ser transformado numa estrutura residencial para pessoas idosas (ERPI), num investimento que pode chegar a 2,5 milhões de euros. Trata-se de um projeto da Santa Casa da Misericórdia de Almodôvar, proprietária do imóvel, que terá o apoio financeiro da Câmara Municipal local e que já recebeu “luz verde” por parte da Segurança Social.

Segundo o provedor, o futuro lar terá capacidade para 60 residentes, a que se juntarão mais 20 pessoas em centro de dia e outras 20 em apoio domiciliário.

“Depois de concretizado, este projeto deixará o nosso concelho apetrechado com uma infraestrutura moderna e que foi pensada com base na experiência de mais de 40 anos de trabalho com idosos”, sublinha António Vilhena Colaço ao VM.

O provedor frisa ainda que, “além da mudança dos serviços prestados a idosos para um edifício mais diferenciado”, será ainda ampliada a “capacidade de prestação de serviços de apoio domiciliário e de centro de dia” da instituição.

“Naturalmente uma ampliação de serviços também implicará a contratação de mais recursos humanos, o que consequentemente eleva a empregabilidade no concelho. Além disso, a admissão nas nossas respostas sociais prioriza os almodovarenses, o que consolida ainda mais a importância deste projeto para a nossa comunidade”, diz.

António Vilhena Colaço acrescenta que o projeto está concluído e “aprovado pela Segurança Social e também já deu entrada nos serviços da Câmara Municipal de Almodôvar para respetiva aprovação”.

Até final deste mês de novembro o projeto será candidatado ao Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais – 3ª Geração (PARES 3.0), havendo a garantia da Câmara Municipal para assumir a totalidade da comparticipação financeira que caberá à Misericórdia, que pode variar entre os 250.000 e os 500.000 euros.

Para já, a Misericórdia de Almodôvar ainda não aponta uma data para o início das obras. “Estes processos são morosos, mas o importante é a aprovação da candidatura. Depois, os prazos de início e conclusão decorrerão normalmente”, conclui o provedor.

Voz das Misericórdias, Carlos Pinto