“A obra decorreu faseadamente, ao longo dos últimos dois anos, porque a instituição não tinha possibilidades de a fazer toda de uma vez, mas também porque a pandemia obrigou a várias alterações”, adiantou o provedor Nuno Reis, segundo nota informativa, referindo-se a intervenções ao nível do telhado, claraboias, caixilharias, remodelação de áreas comuns, corredores, refeitório e quartos e substituição de mobiliário.
Presente na cerimónia para descerrar a placa que assinalou a conclusão da obra, o então arcebispo de Braga, D. Jorge Ortiga, congratulou-se pela aposta na requalificação desta estrutura residencial e agradeceu o empenho na melhoria das condições de vida dos utentes. “O trabalho que foi feito pela Misericórdia de Barcelos merece da minha parte, da parte da Igreja e da Arquidiocese, um obrigado muito sincero, porque aquilo que interessa e é fundamental é que todos quantos aqui residem se sintam bem, na sua própria casa, com toda a qualidade e com todas as condições, não faltando nada daquilo que é essencial”, sublinhou.
O momento foi precedido de um concerto de tributo a Amália Rodrigues, na escadaria do lar, com a fadista Carla Cortez, Miguel Silva e Miguel Silva Júnior, na guitarra portuguesa e viola de fado, diante de uma plateia de utentes, familiares, colaboradores e irmãos da instituição.
O fado voltou a ser escutado no auditório da Santa Casa, num momento musical que marcou o encerramento da exposição itinerante “Bem-vinda sejas Amália”, com fotografias, registos audiovisuais, recortes de imprensa, manuscritos dos poemas e a recriação do seu camarim, com objetos que a artista levava consigo nas atuações.