Promover a prática desportiva, a intergeracionalidade, o envelhecimento ativo e combater o isolamento dos idosos foram os objetivos que estiveram na base da iniciativa que decorreu a 6 de junho.
A Praia de Francelos, em Vila Nova de Gaia, foi o local escolhido para os idosos passarem um dia diferente. Foi de roupa branca, colares e pulseiras de flores coloridas, assim o exigia o dress code, que pelas 10 horas da manhã mais de três dezenas de seniores, oriundos de várias Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS), começaram aquele que viria a ser um dia de festa. Caminhadas à beira mar, muita música, dança, jogos e boa disposição marcaram o dia em que os idosos experienciaram uma festa na praia. Como convidados especiais estiveram os idosos da Misericórdia de Santo Tirso.
Susana Pelota, assistente social da Santa Casa de Paredes, contou ao VM que esta atividade já se realiza há três anos “no âmbito do trabalho que temos desenvolvido como instituições integrantes do Programa Movimento Sénior da Câmara Municipal de Paredes”. Todos os anos a iniciativa tem uma temática diferente e “este ano escolhemos fazer uma festa na praia porque para os idosos era uma novidade”.
Estimular os idosos para a prática desportiva, promover o envelhecimento ativo, a intergeracionalidade e combater o isolamento dos idosos são, segundo Susana Pelota, alguns dos objetivos desta atividade.
Este ano participou na festa, de forma voluntária, uma turma do curso profissional de Apoio à Gestão Desportiva do Agrupamento de Escolas de Vilela. “Os jovens ajudaram-nos a garantir a animação da festa, incentivavam os idosos a participar nas atividades, foi muito bom”, disse Susana Pelota.
“Os nossos idosos gostam imenso de ir à praia e desfrutar daqueles momentos à beira mar, do contacto com a natureza. Todos os anos fazemos com eles duas semanas de praia. Mas esta atividade é diferente porque juntam-se idosos de outras instituições e o convívio é grande. Foi uma festa muito animada, dançaram muito, sempre a cantar, a boa disposição e alegria era notória”, concluiu a assistente social.
Voz das Misericórdias, Sara Pires Alves