Em parceria com a autarquia, associações, comerciantes e artesãos, a Santa Casa promove o comércio local e combate o desperdício, através de uma exposição de presépios feitos a partir de materiais reciclados. A iniciativa, na sua primeira edição, ajuda a concretizar a primeira obra espiritual de misericórdia, que manda dar bom conselho, difundindo novos hábitos junto da comunidade local.
Reinventar os presépios tradicionais, com materiais do quotidiano, é um dos desafios lançados aos comerciantes, artesãos e utentes das várias instituições particulares de solidariedade social da cidade. O objetivo, segundo a diretora técnica da Santa Casa, é envolver toda a comunidade, os próprios utentes e atrair pessoas de fora a esta artéria pedonal. “Queremos lembrar o verdadeiro significado do Natal e refletir sobre a importância do presépio. No próximo ano, a ideia é fazer um presépio conjunto com todos”, explica Maria de Assis.
Os espaços de restauração, cultura e comércio ao longo da Cândido dos Reis vão estar decorados com presépios reciclados, da autoria de amadores e profissionais, a partir do dia 20 de dezembro, contando ainda com a animação musical de grupos locais aos fins de semana.
No cimo da rua, que vai desde o largo onde aportam os cacilheiros ao atual posto de turismo, vão estar em destaque os presépios elaborados pelos utentes dos equipamentos de infância, terceira idade e apoio à comunidade (Centro comunitário PIA II, no Monte da Caparica), da Santa Casa de Almada, e de outras IPSS do concelho.
A iniciativa “A Rua dos Presépios” está a cargo de uma comissão organizadora constituída pela Misericórdia de Almada, Associação de Cidadania de Cacilhas – O Farol, Associação dos Reformados e Pensionistas do Concelho de Almada, Paróquia de Nossa Senhora do Bom Sucesso e Associação de Comerciantes de Almada, sendo financiada pela autarquia e União das Freguesias de Almada, Cova da Piedade, Pragal e Cacilhas. O símbolo do projeto, que vai figurar num pendão colocado sobre a Igreja de Nossa Senhora do Bom Sucesso (Cacilhas), é da autoria do pintor Carlos Canhão, estabelecido em Almada.
Voz das Misericórdias, Ana Cargaleiro de Freitas