A Misericórdia de Alvaiázere está a organizar um bazar de Natal onde parte das receitas da venda revertem a favor da instituição. A iniciativa estava marcada para o dia 27 de novembro, na Casa da Cultura, mas vai realizar-se online através da página de Facebook da instituição, por causa da pandemia de Covid-19.

Flores de lapela, produzidas pelos idosos da Santa Casa, artigos de decoração e de uso pessoal, artesanato em verga, perfumes, produtos de beleza, roupa, queijos e mel são alguns dos artigos que vão estar à venda nesta primeira edição do bazar de Natal da Misericórdia de Alvaiázere.

A iniciativa, contou a provedora ao VM, partiu de uma “colaboradora da instituição que vende produtos por catálogo” e queria fazer “uma venda de Natal em que uma parte dos lucros revertiam para a Santa Casa”. A mesa administrativa “achou uma excelente ideia e decidimos criar o bazar e convidar mais pessoas a participar”.

Arrecadar algumas verbas para a Santa Casa, promover produtores e vendedores locais e aproximar a comunidade da instituição são, segundo a provedora Adelaide Grácio Santos, alguns dos objetivos desta iniciativa.

O bazar de Natal da Misericórdia foi planeado para decorrer na Casa da Cultura de Alvaiázere, “um espaço cedido pela autarquia local”, mas teve de ser cancelado devido à situação pandémica que o país atravessa. A decisão surge, segundo Adelaide Grácio Santos, “no sentido claro de prevenir a disseminação da doença na nossa comunidade”. Mas para “tentar manter o espírito natalício e solidário”, o bazar vai realizar-se online. “Apresentaremos os produtos e os respetivos preços na nossa página de Facebook e posteriormente daremos as indicações de como poderão obter os mesmos”, explicou.

Por cada artigo vendido uma parte reverte para a Misericórdia, cabendo a cada vendedor decidir a verba que vai doar. “Cada um é livre de doar a percentagem que quiser. É uma dádiva, tudo o que vier é bem-vindo”, disse a provedora.

Apesar de “estar pouco crente que se vá arrecadar uma grande verba”, devido ao momento difícil que o país atravessa, a provedora ressalva que o mais “importante é aproximar a comunidade da instituição”.

Voz das Misericórdias, Sara Pires Alves