Apesar deste súbito aumento, Bernardo Reis, provedor da Misericórdia de Braga, contou ao VM que todos foram devidamente apoiados, especialmente no campo alimentar. As cantinas sociais da Misericórdia aderiram à Rede de Emergência Alimentar local, o que se traduziu num aumento de 50 refeições diárias. No âmbito do Programa Operacional de Apoio às Pessoas Mais Carenciadas, o número de utentes duplicou e, em parceria com as Juntas de Freguesia de São Victor e São Vicente, foram distribuídos cabazes alimentares e outros produtos de higienização para suprir as necessidades básicas e imediatas das famílias.
Num segundo plano, houve ainda trabalho desenvolvido em articulação com outras instituições para dar resposta a algumas necessidades de alojamento de emergência. Além da criação do centro de apoio temporário da Delegação da Cruz Vermelha Portuguesa de Braga, em Nogueira, foram também acionados o Centro de Acolhimento e Emergência Social S. João Paulo II (CAES) e do Centro de Acolhimento e Formação Jovens em Caminhada (CAFJEC).
Segundo Bernardo Reis, entidades como a Cáritas e a Segurança Social foram os principais “aliados” diante do mar de solicitações nas questões financeiras. Conforme frisa o provedor, os atendimentos no SAAS ultrapassaram largamente as três centenas e “num futuro próximo estes números podem ainda vir a ter um crescimento exponencial”.
Voz das Misericórdias, Alexandre Rocha