​Apoiar reclusos em liberdade condicional e sem retaguarda familiar é o grande desígnio do protocolo assinado, a 1 de fevereiro, entre a Santa Casa de Bragança e a Direção Geral dos Serviços Prisionais.

​“Com este protocolo, damos corpo a uma das sete obras de misericórdia corporais [visitar os presos], que, neste caso, se enriquece com a missão de ajudar os presos”, afirmou o provedor Eleutério Alves, aquando da cerimónia de assinatura.

Além de providenciar alojamento em saídas precárias, a Misericórdia de Bragança prestará serviços de reintegração social e cuidados de saúde aos reclusos do Estabelecimento Prisional de Bragança, que, por sua vez, vão trabalhar na reabilitação de imóveis da Santa Casa. “Necessitamos de recorrer com frequência a mão-de-obra para apoio na conservação dos nossos equipamentos que são muitos e alguns muito antigos”, admitiu o provedor.

Para já, está previsto que em março comecem as obras de melhoria de um edifício na cidade que poderá vir a alojar 20 reclusos.

Para a Direção Geral de Reinserção e Serviços Prisionais, este protocolo enquadra-se na “política de abertura e ligação do sistema prisional à sociedade civil, tendo em vista melhorar as condições dos reclusos e permitir um mais adequado processo de reinserção e de inclusão social”.

Reportagem completa para ler na próxima edição do Voz das Misericórdias.