“Esta construção era inevitavelmente uma prioridade, uma vez que a cozinha da estrutura residencial para idosos (ERPI) se encontrava sobrecarrega com as respostas sociais abrangidas (servia mais cinco) e os equipamentos exigiam constantes reparações de avultados custos”, disse Manuel Branquinho, provedor da instituição.
Com um investimento de 800 mil euros, “suportados na íntegra pela nossa instituição”, frisou o provedor, a nova cozinha central vai servir todas as respostas sociais da Misericórdia. Diariamente, a Santa Casa condeixense serve cerca de 600 refeições distribuídas pela ERPI, centro de dia, creche, apoio domiciliário e cantina social.
Segundo o provedor, em nota enviada ao VM, a centralização do serviço de refeições vai permitir “uma melhor gestão dos recursos humanos e permitirá ainda uma melhor eficiência e eficácia na gestão e controlo dos gastos inerentes a todo o processo” de confeção alimentar, bem como na “gestão e controlo de desperdícios e das entradas e saídas das matérias consumidas”.
Com a entrada em funcionamento do novo equipamento a Misericórdia eliminou três das antigas cozinhas existentes que passam agora a funcionar apenas como copas de apoio para a receção, distribuição e preparação de pequenos almoções e lanches.
No entanto, das antigas cozinhas foram “aproveitados os equipamentos que se encontravam em boas condições de funcionamento”, referiu o provedor.
Para Manuel Branquinho “esta melhoria nos serviços vai ao encontro de um dos objetivos da Misericórdia que passa por melhorar a cada dia a qualidade dos serviços prestados aos seus utentes de modo a fazer mais e melhor”.
Recorde-se que a Misericórdia de Condeixa-a-Nova apoia mais de 600 pessoas por dia.
Voz das Misericórdias, Sara Pires Alves