A empreitada foi cofinanciada pelo Fundo Rainha Dona Leonor (FRDL) e pela Direção Regional da Solidariedade Social dos Açores. Segundo Bento Barcelos, provedor da Misericórdia de Angra do Heroísmo, estas obras surgiram da “necessidade de responder aos novos desafios e objetivos” que são diariamente exigidos às Santas Casas.
Aumentar a capacidade de resposta ao nível da fisioterapia e da reabilitação, melhorar os serviços sociais de saúde e criar novos espaços de trabalho para as equipas de saúde, adequar os espaços para trazer maior bem-estar aos utentes e funcionários e potenciar a mobilidade e o exercício físico nos utentes foram alguns dos objetivos que ficaram cumpridos com o final das obras.
As obras foram comparticipadas pelo FRDL, uma parceria da União das Misericórdias Portuguesas (UMP) e da Santa Casa de Lisboa (SCML), em 140 mil euros e pela Direção Regional da Solidariedade Social dos Acores, em 34 mil euros. Segundo Bento Barcelos, a Misericórdia de Angra do Heroísmo assumiu ainda um investimento na ordem dos 140 mil euros.
Na cerimónia de inauguração estiveram presentes a secretária Regional da Solidariedade Social, Andreia Cardoso, e a responsável da Santa Casa de Lisboa pelo FRDL, Inês Dentinho.
A propósito de uma reunião da URMA (União Regional das Misericórdias dos Açores), marcaram presença na inauguração o presidente da UMP, Manuel de Lemos, e os vogais José Rabaça e Manuel Caldas de Almeida, tendo o último proferido uma conferência sobre a temática das demências.
O projeto da Misericórdia de Angra do Heroísmo é um dos três, até ao momento, apoiados pelo FRDL nos Açores. No dia 15 de janeiro a Misericórdia da Ribeira Grande inaugurou as obras de reabilitação do centro de dia. As obras tiveram um custo de 360 mil euros e para o efeito a Santa Casa contou com um apoio de 140 mil euros do Fundo Rainha Dona Leonor.
Segundo nota da instituição, além de beneficiar o equipamento, a empreitada vai permitir intensificar a promoção de ações intergeracionais e também as condições de segurança, de bem-estar e de comodidade para os idosos.
O equipamento está instalado na antiga Fábrica da Chicória da Ribeira Grande, que é considerada património industrial da cidade. A cerimónia foi presidida pela secretária Regional da Solidariedade Social, Andreia Cardoso, e contou com a presença de Inês Dentinho do FRDL.
A Misericórdia da Madalena do Pico também foi apoiada pelo Fundo Rainha Dona Leonor logo na primeira fase desta iniciativa da SCML. A empreitada de reabilitação do lar para deficientes e do espaço comum exterior a crianças está concluída e a funcionar em pleno desde 2016.
Bento Barcelos considera o FRDL “muito importante”, pois as Misericórdias “têm a possibilidade de apresentar as suas candidaturas e verem aprovados os seus projetos”. O provedor, que é também o presidente da URMA, expressou ainda o “desejo de que o FRDL continue a ajudar as Misericórdias”.
A nova fase de candidaturas do FRDL decorre entre 1 de fevereiro e 31 de março e abrange a área social e recuperação de património.
Voz das Misericórdias, Sara Pires Alves