O apoio de 220 mil euros do Fundo Rainha D. Leonor (FRDL) foi essencial na parte final da obra da unidade de cuidados continuados da Misericórdia do Fundão, onde confluem várias valências. O FRDL permitiu o aproveitamento do piso de garagens e arrumações para as valências de centro de dia e centro de atividade de tempos livres (ATL), promovendo um encontro geracional, no interior e no exterior do edifício.

Um encontro que foi determinante na aprovação da candidatura, como frisou Inez Dentinho, presidente do conselho de gestão do FRDL: “A faísca desta aprovação foi a possibilidade dos mais velhos conviverem com os miúdos do ATL porque achamos que a intergeracionalidade é desejável se for voluntária”. Ou seja, o espaço permite momentos de convívio e de lazer entre ambos, sem impedir as atividades de cada um.

Para o provedor da Misericórdia do Fundão, o apoio do FRDL foi essencial na conclusão de vários aspetos que faltam ao edifício: “O centro de dia, que foi retirado da UCC e que conseguimos autonomizar, o centro de atividades de tempos livres e os espaços exteriores de lazer e de convívio.”

Ainda segundo Jorge Gaspar, esta intervenção permitiu “conferir maior bem-estar aos utentes que usufruem destas valências, porque têm locais com maior qualidade”. Além disso,

o dirigente destaca a possibilidade de ir mais além, porque, através do FRDL, “foi possível fazer mais do que estávamos a pensar, porque todo este espaço de arranjo exterior não teria sido feito ainda se não fosse este apoio”.

Em nome da União das Misericórdias Portuguesas, Mariano Cabaço felicitou a Misericórdia do Fundão “por esta excelente iniciativa” e deixou uma palavra especial aos utentes e trabalhadores que vão dar vida àquele edifício: “O mais importante é a atividade e a humanidade que estes espaços vão ter.”


Voz das Misericórdias, Paula Brito