Marco Costa, provedor desta Santa Casa, explica que o programa é uma forma de agraciar os irmãos, demonstrando “a importância que têm para a Misericórdia”, e também um incentivo para captar novas admissões. Até agora, diz Marco Costa, “não tínhamos muita possibilidade de atribuir grandes benefícios pelo facto de serem irmãos, apenas a participação nos aniversários e em datas festivas”.
“Esta era uma ideia que tínhamos quando nos candidatámos à Mesa Administrativa. Agora estamos a levar a ideia avante. Além disso, criámos também um cartão para os irmãos e, assim, identificá-los perante as identidades que aderiram ao protocolo”, desenvolve o provedor.
Atualmente, os irmãos da Santa Casa da Horta usufruem de descontos em variadas áreas: serviços de saúde, aquisição de medicamentos e de bens alimentares, oficina, ginásio, estética e cabeleireiro, entre outros.
Para além dos descontos nestes serviços da ilha do Faial, há ainda outra particularidade: “Há mais regalias nalguns serviços que a Santa Casa oferece. Não há diferença a nível de preços
praticados, seja na estrutura residencial para idosos ou no centro de dia (aí os valores são padronizados e não podemos alterar), mas os preços aplicados no empréstimo de equipamentos são diferentes”. Marco Costa acrescenta: “Também em caso de empate na avaliação para entrada de utente, o associado tem prioridade”.
O mínimo de quota anual para se ser irmão da Santa Casa da Horta é de 12 euros, sendo subscrita por dois irmãos.
Marco Costa deixa um apelo aos faialenses e a todos os que tenham interesse em colaborar: “Este é um reconhecimento pelos serviços prestados, mas também pela oferta de emprego que proporciona à ilha. Há muitas famílias que dependem da Misericórdia. Além disso, o facto de termos mais irmãos e mais massa crítica, é fundamental para que a Misericórdia evolua e cresça”, conclui.
Voz das Misericórdias, Linda Luz