Dos rojões às pataniscas, passando pelos jaquinzinhos, moelas, iscas de cebolada, chanfana, papas de sarrabulho, papas de abóbora, dobrada e caldo verde, não faltou nada na mesa. E para os mais gulosos, sobremesas de comer e chorar por mais.
A iniciativa é já uma tradição na Santa Casa de Oliveira do Bairro. Por isso, a cada edição aumenta o número de visitantes. “Estiveram cerca de 170 pessoas”, contou-nos a diretora técnica Anabela Carvalho. Devido às condições meteorológicas, o evento realizou-se no interior da instituição. Mesmo assim, foi um número muito positivo. “Estamos muito satisfeitos. No exterior talvez tivéssemos conseguido um número superior, mas não quisemos arriscar.”
A instituição terminou, este ano, obras de reformulação do lar e, por isso, parte da verba angariada será direcionada para comparticipar alguns dos gastos. “Não são valores muito altos aqueles que angariámos, mas são sempre uma ajuda”, explica ao VM. Anabela Carvalho acrescenta, ainda, que esta é, essencialmente, uma forma de contacto com a comunidade. “É uma maneira da Misericórdia também abrir as suas portas à comunidade, receber as pessoas e dar-se a conhecer”, conclui.
Recorde-se que, nos últimos anos, a Santa Casa da Misericórdia de Oliveira do Bairro tem tido um significativo volume de investimento, em obras de requalificação, adaptação dos espaços e de melhoria quanto à eficiência energética.