A oferta resulta de uma “relação de amizade entre a Misericórdia e as coletividades locais”, contou ao Voz das Misericórdias o provedor Virgílio Ferreira, que agradece o gesto e enaltece a ideia. “Como o pescado das provas não pode ser comercializado, junta-se o útil ao agradável: a vertente económica e um peixe de excelência”, acrescentou o provedor.
Este “foi um miminho” para alguns dos idosos dos lares da Santa Casa (Lar Nossa Senhora da Misercórdia e do Lar de Grandes Dependentes) por onde o peixe foi distribuído. “Nem todos os cerca de 100 utentes puderam beneficiar desta refeição. Além do peixe doado não ser suficiente, existem muitos utentes que não podem comer tudo, devido a problemas de saúde diversos”, esclareceu.
Virgílio Ferreira lembrou ainda que “este foi um trabalho mais moroso para as cozinheiras, porque a confeção dos peixes é diferenciada, mas o importante é satisfazer os utentes”, ressalvou.
Foi a primeira vez que uma ação deste género aconteceu resultante de um concurso de pesca submarina, embora recorrentemente “haja ações solidárias através de apreensões efetuadas pela ASAE e outros organismo públicos” revelou o provedor poveiro.
Por fim, Virgílio Ferreira considera fundamental que “estes gestos de boa vontade se repitam para quem está na linha da frente no auxílio ao próximo, numa altura em que os desafios aumentam e todos os recursos são escassos”, finalizou.
Voz das Misericórdias, Paulo Sérgio Gonçalves