Andreia Dias, gerontóloga da Santa Casa, explicou ao VM que o projeto vai incidir no “diálogo com as famílias, acompanhamento psicológico e aconselhamento jurídico” e “pode ainda existir uma prestação de cuidados de saúde por parte dos enfermeiros”, através de um trabalho em rede com outras instituições.
O projeto da Misericórdia da Redinha é composto por uma equipa de intervenção multidisciplinar (psicóloga clínica, técnica de serviço social, enfermeiro, advogado, contabilista, entre outros) e por “uma equipa de proximidade composta pelos técnicos das comissões sociais das freguesias, que vão sinalizar e encaminhar as pessoas para a equipa de intervenção poder atuar”, referiu Andreia Dias.
Segundo a gerontóloga, o LUISA é uma resposta “inovadora e ímpar” que vem “colmatar uma lacuna no que diz respeito ao apoio que é prestado ao doente oncológico e às suas famílias, bem como a pessoas que estão a passar por um processo de luto ou de trauma”.
A Unidade de Apoio e Intervenção no Luto, que vai funcionar durante três anos, tem um custo total de 115 mil euros e é financiado em 70% pelo Fundo Social Europeu e Contribuição Nacional Pública. Os restantes 30% são assegurados pelos 11 investidores sociais (município de Pombal; as juntas de freguesia de Pombal, Redinha, Pelariga, Abiul, Vila Cã; união de freguesias Santiago e São Simão de Litém e Albergaria dos Doze; comissão social de freguesia da Guia, Ilha e Mata Mourisca; PombalGest; Policlínica de Pombal; Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Pombal) que viabilizaram este projeto.
Voz das Misericórdias, Sara Pires Alves