A Santa Casa da Misericórdia de Reguengos de Monsaraz completa 160 anos de existência em 2021. No âmbito das comemorações, foi realizado no dia 3 de maio um festival taurino na Praça de Touros de Reguengos de Monsaraz, sendo que uma percentagem dos lucros irá reverter para as obras sociais da Misericórdia.

O evento marcou o arranque da temporada tauromáquica de 2021. Segundo nota da Federação Portuguesa de Tauromaquia (ProToiro), os seis touros da ganadaria Passanha foram lidados pelos cavaleiros Luís Rouxinol, Filipe Gonçalves, João Telles, Marcos Bastinhas, António Prates e o amador Tristão Ribeiro Telles. As pegas ficaram a cargo dos grupos de forcados amadores de Alcochete e de Monsaraz.

Sobre este festival, o provedor Manuel Galante afirma que “correu muitíssimo bem, com bastante afluência, pois o público estava com saudades de assistir, com miúdos novos muito interessantes e foi uma excelente tarde. Embora tenha sido uma segunda-feira, foi uma excelente tarde para quem gosta desta atividade e de espetáculos desta natureza”.

Apesar das restrições que a que a pandemia obriga, a Santa Casa de Reguengos de Monsaraz não quis deixar de assinalar este marco com algumas atividades, sobretudo com os seus utentes. Para além disso, como revela Manuel Galante, até ao próximo aniversário ainda poderão existir alguns momentos de celebração.

O provedor conta que não foi ainda feito nenhum ato público devido às regras da Direção-Geral de Saúde, mas que tudo o que tem sido feito tem muito significado para a Misericórdia de Reguengos de Monsaraz. Além das atividades desenvolvidas com todos os utentes, foi criado um logótipo de comemoração do 160º aniversário, que foi também colocado nas viaturas da instituição.

Durante os meses que ainda restam até ao próximo aniversário, o provedor revela ao VM que, caso a pandemia permita, espera que seja possível realizar uma cerimónia simples e simbólica na qual se homenagearão as pessoas que se destacaram na instituição, como trabalhadores, irmãos, benfeitores, entre outros. “É sempre bom recordar e principalmente homenagear aqueles que dando de si conseguiram trazer obra até aos dias de hoje, servindo aqueles que mais necessitam”, conclui Manuel Galante.

Voz das Misericórdias, Joana Mouquinho Penderlico