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- Reguengos de Monsaraz | Criar laços de confiança com a comunidade
“Foi uma atividade simples e que envolveu cerca de 150 utentes, desde crianças, idosos e portadores de deficiência”, afirmou o provedor. Para Manuel Galante, esta comemoração diferente surgiu unindo a vontade de criar algo que assinalasse a data e a interação com a comunidade.
Um verdadeiro “dois em um” pensado pela animadora sociocultural, Adriana Pereira, que realçou a importância do contacto com o exterior. “É sempre muito importante, pois ouvimos opiniões e aprendemos um bocadinho mais. É também com o apoio de todos que a instituição continua a fazer um bom trabalho, ano após ano, e a ideia dos porta-chaves foi a nossa forma de agradecimento por toda a ajuda e colaboração”.
Manuel Galante reforçou ainda que “a ligação com a comunidade é fundamental para qualquer instituição da nossa natureza, criando laços de confiança e credibilidade, sem esse reconhecimento e envolvimento não existiríamos, ou seria muito difícil a nossa ação”.
“As Misericórdias surgiram de iniciativas da sociedade civil, das comunidades, e desde cedo foram as únicas instituições a apoiar os necessitados, e ainda hoje graças a esse ‘pioneirismo’ de ação social na proximidade com as pessoas, são reconhecidas como sendo do povo e para o povo”, sublinhou Manuel Galante.
Fundada em 1861, esta instituição alentejana conta atualmente com 13 respostas sociais distribuídas pelas seguintes áreas: infância e juventude, população adulta, família e comunidade, apoiadas pelas áreas administrativa e financeira. E a área de serviços gerais, que presta serviços a 594 utentes (média mensal de 2018), com a ajuda de 109 trabalhadores.
Para o futuro da Santa Casa da Misericórdia de Reguengos de Monsaraz o provedor confessou um desejo: “Que continue a poder responder, como até aqui, às necessidades da comunidade onde se encontra inserida, adaptando-se aos novos desafios e às alterações demográficas que estão a ocorrer, continuando a implementar novas tecnologias como forma de melhorar a qualidade de vida dos utentes”.
Voz das Misericórdias, Ana Machado