A creche ‘O Pinheirinho’ da Misericórdia da Sertã reabriu no passado dia 12 de agosto depois de 14 dias encerrada devido ao surgimento de um caso positivo de Covid-19. Funcionárias e crianças que estiveram em contacto com a menina infetada cumpriram quarenta e foram submetidas ao teste de despistagem de infeção, com o resultado negativo para todos.

Foi no final do mês de julho que soou o alarme na creche, de acordo com o provedor, Tavares Fernandes. “Uma menina de três anos testou positivo, mantinha-se assintomática, bem como os seus pais que também estavam infetados”.

Perante esta situação, a Santa Casa viu-se obrigada a encerrar as instalações da creche, do CATL (centro de atividades de tempos livres) e do jardim de infância, que acolhem mais de 130 crianças. Tavares Fernandes confidenciou que ainda pensaram encerrar “o lar que funciona perto das instalações da creche, mas não foi necessário porque o foco de infeção foi detetado cedo e estava tudo controlado”.

O provedor contou ao VM que “nenhuma das outras crianças que esteve em contacto direto com a menina infetada, 30 no total, nem as funcionárias mostraram qualquer sintoma”, mas mesmo assim foram aconselhadas a fazer um isolamento profilático de 14 dias e chamadas a fazer o teste à Covid-19. “Foi com alívio e satisfação que recebemos a informação que os resultados deram todos negativos, à exceção de uma educadora que na altura até estava de férias e não tinha tido contacto com as crianças”.

Dois dias antes de as crianças terem sido testadas a Misericórdia da Sertã fez “uma desinfeção geral nas instalações para garantir total segurança no regresso das crianças e das nossas colaboradoras”, o que permitiu, segundo o provedor, que “as respostas sociais que ali funcionam reabrissem no dia a seguir a chegarem os resultados dos exames”.

As respostas sociais dedicadas à infância da Misericórdia da Sertã costumam estar, segundo o provedor, encerradas na segunda quinzena de agosto, mas “atendendo a vários pedidos de pais, que com esta situação viram a sua vida alterada, a mesa administrativa decidiu abrir”. 

Voz das Misericórdias, Sara Pires Alves