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- SR Lisboa | ‘Grande adesão dos técnicos a este encontro’ com a UMP
O acolhimento inicial foi feito por José Rabaça, tesoureiro do Secretariado Nacional da UMP, que deu “as boas-vindas a esta casa de todas as Misericórdias”, acompanhado de Isabel Miguens Bouças, vogal do SN responsável pela coordenação do SR de Lisboa, e do presidente deste SR, Constantino Fragoso Pinto, provedor da Misericórdia da Amadora. O presidente da UMP, Manuel de Lemos, juntou-se mais tarde ao encontro para dar conta da reunião no Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, a propósito das negociações para o Compromisso de Cooperação, num cenário de mudança governativa.
Segundo o presidente do Secretariado Regional de Lisboa, a conjuntura política atual foi uma das principais preocupações em cima da mesa, enquanto se aguardava a decisão de Marcelo Rebelo de Sousa relativa à dissolução da Assembleia da República e aprovação do Orçamento de Estado (OE). “Felizmente, o Presidente da República optou por promulgar o decreto de dissolução após a aprovação do OE de maneira que estamos, neste momento, a negociar o Compromisso para 2024 e isso será aprovado ao abrigo do novo orçamento, o que nos deu a todos uma grande tranquilidade”, referiu ao VM. A sustentabilidade foi outro dos temas em debate face ao impacto do aumento do salário mínimo nacional (SMN).
Ao VM, Constantino Fragoso Pinto destacou ainda a “grande adesão dos técnicos a este encontro, o que foi extraordinariamente positivo uma vez que era esse mesmo o objetivo”. Das 20 Misericórdias presentes, estavam mais de 40 profissionais com diferentes áreas de formação, que foram convidados a conhecer a cronologia e evolução funcional do edifício, numa visita orientada pelo responsável do Gabinete de Património Cultural da UMP, Mariano Cabaço, a que se seguiu uma reunião com a equipa da UMP.
Os esclarecimentos foram prestados, de forma rotativa, pelos responsáveis e técnicos das linhas de serviço e áreas de atuação da UMP, abordando temas como o acesso a fundos comunitários, formação, património, comunicação, regulamentação coletiva de trabalho, cálculo de comparticipações e organização das equipas.
Num registo informal, a conversa ficou marcada pela partilha de experiências, entre as Misericórdias do distrito e as equipas da UMP, com quem trocam emails e telefonemas semanalmente. “Esta plataforma é muito interessante, mas estamos numa fase de transição. Ainda pegamos muito no telefone para esclarecer questões”, confidenciou o coordenador geral da Misericórdia do Cadaval, Vaz Guedes, após a apresentação de novas funcionalidades da plataforma Rede UMP. Em resposta, a responsável do Gabinete de Administração, Aprovisionamento e Informática referiu que “o objetivo não é substituir telefonemas e encontros como os de hoje. Esse contacto nunca deixará de existir. O objetivo é registar os pedidos e melhorar a resposta às Misericórdias”.
No decorrer da visita, outros participantes destacaram a importância destes encontros presenciais para a resolução de problemas que surgem na gestão diária das instituições. “Nenhum de nós conhecia a sede. A expetativa é de transmissão de informação da UMP para nós. É uma iniciativa interessante chamarem os técnicos das Misericórdias para este momento de partilha”, comentou Ana Dias, responsável pelo serviço de apoio domiciliário da Santa Casa da Lourinhã, que estava acompanhada de colegas das áreas de infância e envelhecimento.
Voz das Misericórdias, Ana Cargaleiro de Freitas