De acordo com o presidente da URMA e provedor da Misericórdia de Angra do Heroísmo, as “dificuldades de tesouraria e o impacto das sucessivas crises que o país e setor social têm vivido foram um dos temas mais sensíveis” da reunião, resultando numa série de propostas, coligidas num memorando a apresentar em breve ao governo regional. “Estávamos no rescaldo da pandemia, que implicou enormes exigências de recursos humanos, medidas cautelares e material médico, e caiu-nos esta crise inflacionista e especulativa, que veio agravar os custos de bens alimentares, combustíveis e produtos de higiene”, resumiu Bento Barcelos. Neste contexto, defenderam a criação e alargamento de um “fundo de capitalização do setor social” à região.
O processo de revisão salarial dos trabalhadores, que se encontra em negociação, foi outro dos temas em discussão, tendo sido aprovada uma proposta para concluir o processo com os sindicatos. Ainda no que respeita à valorização de recursos humanos, as instituições mostraram-se empenhadas em “incrementar a formação dos quadros, desde auxiliares aos diretores técnicos” e decidiram avançar com um “plano de formação em articulação com a UMP” e outras entidades locais.
Durante o encontro, o presidente da UMP deu as boas-vindas aos provedores recém-chegados ao movimento das Misericórdias e apresentou os principais serviços prestados pela UMP. Por fim, deixou o convite à participação no congresso nacional, em Lisboa, que decorre de 1 a 3 de junho.
Aproveitando a deslocação a Santa Maria, o presidente da URMA representou as 23 instituições açorianas na procissão do Senhor dos Passos, organizada pela Santa Casa anfitriã, por ocasião da Quaresma.
Voz das Misericórdias, Ana Cargaleiro de Freitas