Foi há quatros anos que a Misericórdia de Vizela lançou a primeira edição deste concurso. Inicialmente, e segundo Rafaela Leite, animadora sociocultural da unidade de cuidados continuados, “o concurso surgiu como forma de comemorarmos o dia da fotografia, que se celebra a 19 de agosto”. No entanto, depressa se tornou numa forma “de unir os colaboradores”.
O concurso conta com um regulamento próprio, que “torna tudo mais sério” e identifica, por exemplo, as datas em que devem ser apresentadas as fotografias, algumas restrições, como “não podermos fotografar os utentes de frente e o tema do concurso que é diferente todos os anos”.
“Este ano, como temos vivido dias muito complicados na Misericórdia por estarmos afastados uns dos outros devido à pandemia, decidimos escolher como tema a superação, porque quisemos perceber o que é que nós colaboradores fizemos e continuamos a fazer para não estarmos constantemente a pensar na pandemia, como nos superamos e onde conseguimos ver superação”, referiu Rafaela Leite.
Depois de apresentadas a concurso, as fotografias “foram avaliadas por um júri, composto por três fotógrafos que colaboram com a Misericórdia ao longo de todo o ano, e que escolheram as duas melhores fotografias que recebem como prémio um cheque prenda da Fnac (50 euros o primeiro prémio e 25 o segundo), oferecido pela mesa administrativa”, explicou.
Envolvida na organização da iniciativa desde o primeiro momento, a animadora sociocultural revelou que hoje em dia esta atividade é “muito mais que um concurso”. O objetivo principal “é motivar os colaboradores a mostrarem o seu olhar e a sua perspetiva perante determinado tema” e fomentar a “partilha de experiências que cada um vive no seu dia-a-dia”.
Voz das Misericórdias, Sara Pires Alves