“Sejam todos muito bem-vindos a esta casa que, felizmente, não é de ninguém: é nossa.” Foi com essas palavras que a provedora deu as boas vindas aos convidados para a reabertura do museu.
Ainda segundo Isabel Miguens, o museu tem um simbolismo muito especial. “Certamente, estas peças foram dadas à Misericórdia pelas pessoas de Cascais, há muitos anos, não sei quantos séculos, e hoje isto é uma entrega à população, para as pessoas poderem ver coisas bonitas, antigas, bem cuidadas”, referiu, destacando que a Misericórdia de Cascais “é uma casa onde gostamos de partilhar coisas boas, coisas bonitas. Todos os dias partilhamos com milhares de famílias do nosso concelho”.
A reabertura do museu teve lugar durante a Semana do Município, que decorreu entre 7 e 13 de junho, para recordar e celebrar a história e as tradições do concelho, sobretudo através de cultura e diversão. No site da Câmara Municipal, o executivo refere que, através deste museu, “Cascais honra o seu passado com emoção e entrega, num gesto profundo de respeito pela memória coletiva e de afirmação do seu compromisso com a cultura, o património e a identidade”.
Em conjunto com a igreja, o museu conta com três salas principais onde o visitante pode apreciar crucifixos indo-portugueses, cálices e custódias do século XVI, têxteis litúrgicos, quadros raros e uma árvore centenária no pátio que evoca as catorze obras de misericórdia.