Segundo o provedor Eduardo Leite, este ciclo de concertos resulta de uma “parceria fantástica a favor da cultura”, que enriquece a programação cultural da cidade e é uma oportunidade única para os vimaranenses conhecerem as igrejas da Santa Casa, em particular a renovada igreja da Misericórdia. “Têm acontecido coisas extraordinárias nas primeiras edições, desde espetáculos com músicos estrangeiros de renome, pianistas, violinistas e pequenos conjuntos. E temos aqui a felicidade de ter uma autarquia sempre pronta a aliar-se às instituições”.
Para Maria Rui Sampaio, coordenadora do percurso museológico da Santa Casa, este tipo de parcerias é “essencial para divulgar o património e espaços da Misericórdia e contribuir para a dinamização cultural da cidade”.
Depois de um período marcado pela pandemia e foco nas respostas sociais, a instituição retoma gradualmente a programação cultural que a caracteriza nos últimos anos. Neste regresso, já sem restrições de lotação, Maria Rui Sampaio destaca a importância de “mostrar que as portas estão abertas e que a vida permite que nos possamos voltar a reunir”.
Na presente edição, o cartaz tem como protagonistas músicos portugueses da região norte do país que, segundo o presidente da presidente da Associação Convívio e responsável pela programação do ciclo, Carlos Jordão, são “grupos emergentes com muita qualidade”, adiantou ao Guimarães Digital. São eles Zé Pedro Caldas e Rui Sousa (04/03), Sophia Tavares (25/03), Coro Feminino do Vale do Sousa (02/04), Quinteto de Aníbal Zola (23/04), Maria Quê (30/04) e João Diogo Leitão (07/05).
Voz das Misericórdias, Ana Cargaleiro de Freitas