Constituído por fotografias, documentos diversos, imagens tridimensionais e painéis táteis, entre outros elementos, o Centro Interpretativo mostra a evolução do centro histórico e da cidade de Seia ao longo dos anos.
É através do friso cronológico que conseguimos “ver os elementos mais marcantes da história de Seia”, refere a nota. A exposição da evolução da toponímia da cidade, com as sucessivas alterações de “Cea” até ao nome por que hoje conhecemos a cidade, é apontada pela mesma nota como um dos motivos “que vai prender o visitante”.
Alcides Henriques, provedor, considera que este centro “é inovador” porque as pessoas podem “explorar e consultar a exposição de forma interativa, à sua medida e levando o seu tempo, para isso só precisam de usar os ecrãs táteis”.
O Centro Interpretativo da Santa Casa de Seia assume-se como um espaço dedicado à história e à memória da cidade em que se inserem e complementam também as ações já desenvolvidas pelo espaço museológico da Misericórdia.
Preservar e valorizar o património local é uma preocupação da mesa administrativa da Santa Casa de Seia, como disse ao VM Alcides Henriques. “Não só damos importância ao património da instituição, mas também a todo o património que nos diga diretamente respeito, como é o caso da evolução da história da cidade, que agora está exposto, e do qual a Misericórdia fez parte e continuará a fazer”.
O Centro Interpretativo de Seia localiza-se no centro histórico da cidade, num anexo adossado ao Solar dos Botelhos, edifício emblemático que pertence à autarquia local, tendo sido cedido à Misericórdia através de um “contrato de utilização”, referiu o provedor da Misericórdia.
Voz das Misericórdias, Sara Pires Alves