Na presente edição, o diretor do festival lembra que este evento se assume mais uma vez como um “ciclo para a comunidade, de todos e para todos” num diálogo permanente com a sociedade e a história. “O diálogo com a sociedade, numa atitude democrática e de cultura para todos tem sido sempre o grande lema. Por essa razão, os concertos são todos comentados para contextualizar o público de forma simples e acessível”, refere Daniel Oliveira.
A educação e sensibilização de públicos mantém-se como grande enfoque do ciclo, à semelhança de edições anteriores, seja através de concertos comentados, interações com a audiência e apresentações dinâmicas nas escolas, com recurso a vídeo e leitura de contos.
O envolvimento crescente do público e aumento da procura da disciplina de órgão na Escola de Música Luís António Maldonado Rodrigues e no ateliê da Santa Casa são reflexo deste investimento na formação e sensibilização da população.
“Estes concertos pedagógicos educam pais e crianças e envolvem as próprias famílias numa rede, gerando uma relação dialogante de experiências na comunidade. Todos estes elementos acabam por permitir que desde cedo as crianças tenham contacto com o instrumento”, concluiu o docente e músico.
Os pequenos organistas vão ter também lugar de destaque na programação do ciclo, como intérpretes do concerto de natal, no dia 19 de dezembro, com um repertório que vai desde melodias tradicionais a peças dedicadas ao advento e natal.
O ciclo de concertos encerra a 30 de janeiro de 2022, com um momento dedicado à Virgem Maria, que pretende homenagear as mães e mulheres do mundo inteiro, assim como a "música no feminino".
Voz das Misericórdias, Ana Cargaleiro de Freitas