Em declarações ao VM, o vice-provedor, Noronha de Freitas, contou que o novo serviço esta´ a funcionar em parceria com uma clínica gerida por vários médicos da especialidade, que assumiu o investimento, tendo a Misericórdia apenas cedido um espaço que estava subaproveitado.
Os utentes, continuou o dirigente, “têm benefício direto, precisando apenas de descer no elevador para efetuar o tratamento”. Antes, referiu, “tinham de fazer o tratamento durante quatro horas, mais duas horas na deslocação de ambulância, podendo agora faze^-lo ao pé´ da porta”.
Além de Castelo de Paiva, os concelhos limítrofes vão também beneficiar com esta valência, nomeadamente, Arouca, Cinfães, Penafiel e parte do Marco de Canaveses.
João Pedro Pimentel, diretor do serviço, explicou ao VM que a hemodiálise e´ um tratamento penoso, mas aliviado com a proximidade. “Não importa apenas manter os doentes vivos, mas proporcionar-lhes qualidade de vida”, disse.
O diretor de serviço adverte que olhando para o envelhecimento da população haverá´ sempre necessidade de tratar os doentes com insuficiência renal. Sublinhando que “a diálise e´ uma consequência da melhoria da medicina, prolongando a vida de muitos doentes”, João Pedro Pimentel realçou que “o ambiente familiar que se gera neste espaço mais pequeno, com capacidade para 40 pessoas, traz benefícios para todos”.
Recordando o dia em que foi inaugurado o hospital, o vice-provedor afirmou que a iniciativa trouxe “uma esperança renovada para uma população que tinha de recorrer ao exterior para os serviços básicos de saúde”. Através do serviço de hemodiálise, a Misericórdia de Castelo de Paiva reforça ainda mais a oferta de saúde na localidade.
Voz das Misericórdias, Paulo Sérgio Gonçalves