Além das obras de modernização do edifício, a abertura das novas camas implicou a criação de mais 15 contratos de trabalho, num total de 45 profissionais das mais variadas áreas de intervenção: médicos, enfermeiros, fisiatra, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e da fala, psicólogos, animadores socioculturais e outros prestadores de cuidados.
A par da intervenção exterior, a UCCI foi alvo de profundas alterações no interior, de forma a adaptar a estrutura às exigências legais vigentes e assegurar o cumprimento das normas de eficiência energética e medidas de autoproteção, tornando a unidade num edifício acessível, inclusivo e energeticamente sustentável.
Numa nota enviada a 11 de janeiro, a Santa Casa revelou que decorridos menos de 15 dias após a abertura das novas camas, a maioria já se encontrava ocupada ou com utentes referenciados a aguardar integração, o que na opinião do provedor é “bem demonstrativo das necessidades da região ao nível desta resposta de saúde”. Apenas dez dias depois de inauguradas as camas, restavam 10 vagas em longa duração e 3 em média duração.
Segundo Jorge Gaspar, o “próximo desafio são as camas de convalescença, que não existem no território da Cova da Beira, obrigando a que quem delas necessita seja colocado em unidades distantes da sua residência”. Para concretizar este objetivo, está prevista a ampliação da unidade e apresentação de candidatura no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência.
Voz das Misericórdias, Ana Cargaleiro de Freitas