Para o provedor, trata-se de “um importante contributo”, que partiu de um desafio lançado pela irmandade “prontamente” aceite pelo CHL. “Foi simples chegarmos a um entendimento, porque estamos todos imbuídos no espírito de colaboração e conscientes de que este combate tem de ser travado com união e solidariedade”, reforça Carlos Poço.
Além dos blocos, o protocolo prevê a disponibilização de 12 camas para recobro/internamento dos doentes. Trata-se de uma subcontratação de serviço, sendo que as cirurgias - nas áreas da ortopedia, urologia, otorrinolaringologia, ginecologia e cirurgia geral - são efetuadas pelos cirurgiões e anestesistas do CHL. Ao hospital da Misericórdia cabe garantir o serviço de enfermagem e acompanhamento médico necessário.
Durante a assinatura de protocolo, Licínio de Carvalho, presidente do Conselho de Administração do CHL, agradeceu a disponibilidade da Misericórdia, considerando que se trata de uma ajuda importante para reforçar a capacidade de resposta da instituição para doentes não-Covid.
Por seu lado, Rosa Marques, presidente da Administração Regional de Saúde do Centro, expressou a satisfação por “uma parceria tão virtuosa”, que “junta esforços com o objetivo de melhorar o desempenho” do sistema de saúde em benefício do doente.
A par deste protocolo, a Misericórdia estabeleceu uma outra parceria que prevê a disponibilização de 10 camas para receber doentes não-Covid enviados pela Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo. A instituição acolheu ainda 16 utentes que se encontravam no hospital em situação de alta clínica e que estão agora no Lar de Nossa Senhora da Encarnação.
Voz das Misericórdias, Maria Anabela Silva