O objetivo desta nova oferta é reduzir o custo com a doença, promover a saúde e manter capacidades, numa lógica de envelhecimento saudável e ativo, de preferência em ambiente familiar, de modo a potenciar a reabilitação funcional e cognitiva do utente.
Em nota informativa, a Santa Casa define ainda como prioridade a continuidade de cuidados, seja no domicílio ou no hospital, de forma presencial ou via telefone, assim como a sinalização precoce para as diferentes respostas sociais e serviços da instituição.
A intervenção incide no diagnóstico, prevenção e tratamento de problemas associados ao envelhecimento, como as alterações de memória, demências, distúrbios de sono, doença psiquiátrica, anorexia, disfagia, úlceras de pressão, dor crónica, risco de queda, entre outros.
Depois de uma primeira avaliação pela equipa, para diagnóstico das necessidades específicas do utente, é definido um “plano de cuidados individualizado, dinâmico e interventivo”, com a participação ativa do utente e família. Nesta abordagem, são aplicadas várias escalas de monitorização da autonomia, marcha, atividade de vida diária, qualidade de vida, estado nutricional, de modo a aferir o grau de dependência física, cognitiva e social.
Sempre que possível, os cuidados visam manter o utente no seu contexto domiciliário, disponibilizando ferramentas e suporte social e clínico necessários à sua segurança e bem-estar. Mas quando necessário, é também feita a sinalização e encaminhamento para as diferentes respostas sociais e serviços da Misericórdia do Porto.
A marcação da consulta pode ser feita em https://portaldasaude.scmp.pt/pt-pt/marcacao-de-consultas.
Voz das Misericórdias, Ana Cargaleiro de Freitas