Este projeto do Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural visa apoiar a utilização de terras para fins produtivos e para isso facilita o encontro entre oferta e procura através de uma melhor identificação e promoção das propriedades disponíveis.
O sistema de informação da Bolsa de Terras centraliza e divulga informação sobre os prédios e os terrenos baldios cujos proprietários aderiram à iniciativa. Área, aptidão agrícola, florestal ou silvopastoril, principais características do solo, eventuais restrições à sua utilização, tipo de cedência pretendida e respetivo valor são algumas das informações disponibilizadas na Bolsa de Terras.
O mecanismo é relativamente simples. Após registo no site www.bolsanacionaldeterras.pt, a propriedade fica imediatamente disponível para consulta que é de acesso livre, ou seja, não obriga a qualquer registo. Os interessados contactam diretamente os proprietários.
Neste momento, são duas as Misericórdias a beneficiar desta plataforma: Porto e Reguengos de Monsaraz. Segundo a Bolsa Nacional de Terras, a adesão a este projeto pode ajudar na rentabilização do património das Santas Casas, publicitando a existência de terras com condições produtivas para poderem ser aproveitadas, contribuindo de forma significativa não só para o acesso à terra, mas também para a criação de rendimento para estas entidades do setor social e solidário.
No portal da Bolsa de Terras é possível consultar terras disponíveis de entidades do setor social, do setor privado lucrativo, mas também de particulares. Propriedades do domínio privado do Estado, das autarquias e outras entidades públicas também podem ser encontradas na plataforma informática.
Para mais esclarecimentos ou adesão ao projeto, contactar através do endereço eletrónico bolsaterras@dgadr.pt ou do telefone 218442200. A Bolsa Nacional de Terras foi criada em dezembro de 2012 (Lei 62/2012) e a entidade gestora é a Direção-geral da Agricultura e Desenvolvimento Rural.