O encontro contou com a presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, na sessão de honra, e do presidente da UMP, Manuel de Lemos, na sessão de abertura.
Na sua intervenção, o Chefe de Estado sublinhou que o “papel das Misericórdias é insubstituível. Não é substituível pelo Estado, pelas regiões autónomas, pelas autarquias locais, empresas privadas ou por outras entidades da economia social”. Dirigiu ainda uma saudação especial às Santas Casas insulares pelo seu “exemplo de dinamismo, capacidade de renovação e mudança geracional, mantendo a ligação às raízes”.
Reunidas em congresso, as Misericórdias refletiram sobre temas transversais à sua ação e perspetivaram novos caminhos para os desafios do envelhecimento, sustentabilidade e valorização do património. A defesa do envelhecimento ativo e integração plena do idoso na sociedade, assim como a defesa da sustentabilidade ambiental e gestão equilibrada de recursos foram algumas das ideias a marcar o debate.
Entre os oradores, contavam-se estudiosos e figuras ligadas ao universo das Santas Casas como José Silva Peneda, presidente da assembleia geral da UMP, Vítor Melícias, presidente honorário da UMP, Manuel Caldas de Almeida, responsável pela área de cuidados continuados da UMP, Roberto Carneiro, da Universidade Católica Portuguesa, etc.
O evento ficou ainda marcado por momentos culturais e de convívio, que incluíram uma atuação do grupo coral da Santa Casa de Vila Verde e passeios pela ilha. O próximo congresso insular decorrerá na ilha de São Miguel, nos Açores, em 2019, estando a organização a cargo da Misericórdia de Ponta Delgada.
Relembre alguns dos momentos que marcaram o XIV Congresso Insular das Misericórdias neste álbum de fotografias.