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- Conta Satélite 2013 | Setor da economia social cresceu 10,6% em três anos
Num ano de crise económica e financeira, o setor da economia social registou um crescimento de 10,6%.
O trabalho é resultado de um protocolo celebrado entre o INE e a Cooperativa António Sérgio para Economia Social (CASES) e em comunicado sobre os novos dados, a CASES salienta que 2013 terá sido o “pico” da crise económica e financeira. Por isso, os números apresentados pelo INE revelam “um comportamento económico francamente positivo” com um crescimento de 10,6% neste período.
Composto por cooperativas, mutualidades, Misericórdias, IPSS, fundações, associações com fins altruísticos e pelo subsector comunitário e autogestionário, o sector da economia social registou um aumento do seu peso no emprego total (5,2%) e no emprego remunerado (6%) na economia nacional. Houve ainda um aumento da remuneração média por trabalhador face à média nacional, em comparação com os resultados apurados na Conta Satélite da Economia Social com dados de 2010.
Na CSES, as Misericórdias foram o segundo grupo mais relevante em termos de VAB e emprego remunerado. No universo total de Santas Casas, o INE refere que 93,8% desenvolviam a sua atividade na ação e segurança social, que constituiu igualmente a atividade mais representativa em termos de VAB (86,8% do total). A saúde e bem-estar foi a segunda atividade mais representativa, com um contributo de 11,9% para o total de VAB das Misericórdias.
Em linha com a distribuição do VAB, a ação e segurança social foi a atividade mais representativa em termos de remunerações (quase 86% do total), ocupando a saúde e bem-estar a segunda posição relativa (cerca de 12%). A ação e segurança social foram igualmente mais relevantes em matéria de emprego remunerado (90,2%), seguindo-se a saúde e bem-estar (8,7%).
Entre outros apontamentos, o INE refere que a CSES “deverá ser considerada um projeto em desenvolvimento, especialmente devido à atualização e renovação permanente dos conceitos e das metodologias adotadas”.
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