Segundo Manuel de Lemos, a vacinação decorrerá inclusive durante o fim de semana e poderá incluir também as Misericórdias com surtos. Conforme explicou o presidente da UMP, nas estruturas onde haja casos positivos de Covid-19 caberá ao delegado de saúde definir se “nessas unidades há uma ala suficientemente isolada onde estarão esses utentes”.
“A meta está à vista e por isso vamos todos juntos, de coração aberto”, disse Manuel de Lemos, destacando ainda que os membros do governo, especialmente o primeiro-ministro, a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social e a sua equipa “foram sensíveis aos nossos argumentos e à responsabilidade que demonstrámos ao longo destes meses”. A este propósito, o presidente da UMP afirmou que “também é justo que se agradeça ao senhor presidente da CNIS pelo trabalho conjunto que temos desenvolvido”.
Para garantir o bom andamento deste processo, Manuel de Lemos contactou os presidentes dos Secretariados Regionais da UMP, solicitando que assegurem com as Misericórdias da região um sistema de informação para que o Secretariado Nacional possa acompanhar ao momento o que estará a acontecer.
“Estamos todos de parabéns”, disse o presidente da UMP, lembrando, contudo, que “temos de manter a guarda muito elevada para evitar que o vírus se propague enquanto não estão todos vacinados”.
Recorde-se que o processo de vacinação nas estruturas residenciais teve início a 4 de janeiro nos 25 concelhos à data considerados de risco extremo e engloba utentes e trabalhadores.