Afirmação faz parte de um parecer do Comité Europeu das Regiões, publicado no Jornal Oficial da União Europeia a 10 de fevereiro.
Considerando que “as instituições e os agentes da economia social têm demonstrado ser resistentes durante a crise, contribuindo para melhorar o bem-estar dos cidadãos e para os manter no mercado de trabalho, não sem grandes dificuldades, mesmo quando outras organizações e empresas não conseguiram fazê-lo”, o parecer “exorta os Estados-Membros a diligenciarem no sentido de facilitar a atuação desses agentes no mercado, tendo em conta o seu papel na resolução de problemas como o desemprego e a exclusão social”.
Sob o tema “O papel da economia social na recuperação do crescimento económico e no combate ao desemprego”, este parecer destaca ainda que o setor da economia social é responsável por 11 milhões de postos de trabalho, o que equivale a 6% da população ativa e a 10% do total das empresas do tecido empresarial europeu.
Além disso, “nota que o papel positivo das instituições e dos agentes da economia social no combate ao desemprego e na promoção do crescimento inclusivo e sustentado é especialmente importante nos territórios caracterizados pela emigração, pelo rápido envelhecimento da população, por falta de dinâmicas produtivas e por um débil espírito empreendedor, com especial atenção às zonas rurais”.
O Comité das Regiões é um órgão consultivo composto por representantes eleitos de autoridades regionais e locais dos 28 países da União Europeia.