O FRDL foi criado para colocar ‘a última pedra’ em obras sociais prioritárias das Misericórdias de todo o país. Ao fim de cinco anos, considera que este objetivo foi conseguido?
Completamente. A ideia que propus ao Dr. Santana Lopes foi por ele excelentemente interpretada e depois bem secundada pelo Dr. Edmundo Martinho. Muitas Misericórdias beneficiaram de forma decisiva desta ideia para servirem melhor as pessoas que têm a cargo e os seus colaboradores que, por esta via, alcançaram melhores condições de trabalho.
Numa segunda fase, o FRDL passou a abranger também projetos relacionados com património cultural. Que importância atribui à iniciativa?
Muita. No primeiro discurso que fiz quando fui eleito presidente da UMP em 2007, logo defini a salvaguarda do património como um dos três pilares da minha intervenção à frente da UMP. E tive a sorte de encontrar quer no Dr. Bernardo Reis, quer no José Silveira, quer no Dr. Mariano Cabaço intérpretes e atores desse meu propósito. Por isso vi com excelentes olhos o alargamento do Fundo à recuperação do património. E que excelentes recuperações se têm feito.
Que desenvolvimentos podemos esperar do FRDL no futuro?
Espero que continue a servir o ideal das Misericórdias. Ajudar quem ajuda tem sido desde sempre uma marca distintiva da Santa Casa de Lisboa e as Misericórdias nesta fase precisam mesmo de ajuda. Mas, como é óbvio, os tempos estão difíceis para todos.
Por último, em que medida o FRDL fortaleceu a ligação entre a Santa Casa de Lisboa e as restantes Misericórdias de Portugal?
Sim. Quer o Dr. Santana Lopes, quer o Dr. Edmundo Martinho são personalidades que conhecem muito bem a importância da articulação entre a Santa Casa de Lisboa e as outras Misericórdias, quer no plano dos princípios, quer no plano da atividade no terreno. Diria que é uma situação win/win para ambas as partes. Pela nossa parte, regozijámo-nos imenso com essa aproximação que só se pode traduzir em melhores e mais eficazes serviços às nossas comunidades.
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