Trata-se, no total, de um investimento de mais de 800 mil euros, que vai beneficiar mais de 600 pessoas.
A cerimónia teve lugar a 12 de abril, na Sala de Sessões da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML).
“O Fundo Rainha D. Leonor nasceu porque era justo que assim fosse. As Misericórdias têm cada vez mais solicitações e o Estado nem sempre tem capacidade de resposta. Isto faz com que as exigências financeiras das Misericórdias sejam cada vez maiores, e nós [na Misericórdia de Lisboa], sentimos que temos a obrigação de ajudar”, disse o provedor, Pedro Santana Lopes.
Em representação dos sete provedores que assinaram os contratos, o provedor da Misericórdia de Fão, Celestino Morais, agradeceu à SCML a criação deste Fundo por tornar “possível que muitas Misericórdias consigam levar por diante algumas obras importantes que, muitas vezes, por falta de verbas ou por burocracias, nunca conseguiriam concretizar”.
Para o provedor de Fão, o FRDL torna “possível que muitas Misericórdias consigam levar por diante obras importantes”
Também presente na cerimónia, Manuel de Lemos, presidente da UMP, destacou a abrangência do FRDL que já apoiou instituições de todas as dimensões em todo o território nacional. Este apoio, referiu o responsável, tem sido determinante para que as Misericórdias possam continuar a levar a cabo a sua missão essencial que é ajudar as pessoas.
O presidente da UMP destacou a abrangência do FRDL que já apoiou instituições em todo o território nacional
Criado pela SCML em parceria com a UMP, o Fundo entrou num novo ciclo que contempla três alterações fundamentais: privilegiar os projetos que defendem o envelhecimento ativo, a intergeracionalidade e a inovação social. Nesta segunda fase, foi também introduzida uma percentagem (25%) para reabilitação do património.