​Cerca de 10 mil pessoas, entre dirigentes, utentes e colaboradores das Misericórdias, estiveram em Fátima no dia 25 de junho para uma peregrinação nacional no âmbito do Jubileu Extraordinário da Misericórdia.

​Manifestar publicamente o compromisso com as obras de misericórdia e a alegria de servir o próximo foram os objetivos dos que rumaram ao santuário.

 “O sentido da peregrinação está muito claro na Bula ‘Misericórdia Vultus’ e fazia todo o sentido que as Misericórdias de Portugal manifestassem a sua adesão ao Ano Santo”, sublinhou o presidente da União das Misericórdias Portuguesas (UMP), Manuel de Lemos.

E nesse sentido, Fátima foi o culminar de uma caminhada que as Santas Casas realizam diariamente em prol dos que mais necessitam. O apelo deixado pelo arcebispo de Braga, D. Jorge Ortiga, na eucaristia concelebrada pelos capelões das Santas Casas na Basílica da Santíssima Trindade, reflete a continuidade dessa missão. “Que esta parada seja feita todos os dias. Que o dia de hoje marque a vida das Santas Casas do nosso país neste modo de fazer, de servir e de amar, a todos sem excluir ninguém, e de modo mais particular aos mais frágeis e mais velhos”.

Na despedida, o presidente da UMP, Manuel de Lemos, deixou o repto: “que esta peregrinação seja repetida no futuro e que periodicamente rumemos a este Santuário para reavivar a nossa fé e fortalecermos os nossos valores”. A próxima peregrinação já tem data marcada: Misericórdias de todo o mundo estarão no Vaticano para uma audiência com o Papa.