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- Legislativas 2024 | AD defende ‘maior complementaridade’ com o setor social
Após o encontro com dirigentes da UMP, o presidente do grupo parlamentar do PSD destacou o contributo das Misericórdias, em áreas estratégicas para o país, e defendeu “maior complementaridade” entre os setores público, social e privado. “É preciso aproveitar todo o potencial e a capacidade instalada das Misericórdias, que existe em diversas áreas e em todo o território nacional, e dar condições para que possam melhorar o trabalho que desenvolvem. Sabemos que há fortes necessidades na saúde, em termos de médicos de família, de listas de espera, seja de consultas, seja de cirurgias, mas também nas creches, lares, cuidados continuados, e que há uma capacidade que não está a ser utilizada, com custos inferiores aos do setor público”, referiu Joaquim Miranda Sarmento, que estava acompanhado de Ana Paula Martins, também candidata à Assembleia da República (AR), pelo círculo de Lisboa da AD.
Entre as propostas da AD, que incluem referências diretas às Misericórdias e setor social, destacam-se a melhoria da relação com as instituições sociais, segundo um modelo contratualizado, a consagração de uma carreira profissional para os trabalhadores das Misericórdias e IPSS, o maior envolvimento destas instituições na promoção de saúde e prevenção da doença e a introdução de equipas médicas e multidisciplinares permanentes nas unidades de cuidados continuados, através de contratos-programa plurianuais com o SNS.
Segundo o presidente da UMP, Manuel de Lemos, estes encontros permitiram “analisar a importância das Misericórdias e do setor social no desenvolvimento das políticas públicas sociais em Portugal, em áreas como a solidariedade, emprego, saúde, educação e habitação”.
A apresentação sobre a atividade das Misericórdias, em diversas áreas, esteve a cargo da responsável do Gabinete de Ação Social da UMP, Susana Branco, à semelhança das reuniões anteriores.
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