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- Mensagem do Presidente | ‘As obras de misericórdia são também obras de esperança’
A primeira palavra para exortar todos a uma união espiritual ao Papa Francisco, que nestas horas se encontra numa provação terrena de grande exigência. Com as nossas orações e energias positivas, e em família de Misericórdia, unamo-nos ao Santo Padre, para que se sinta fortalecido com a nossa presença.
Uma segunda palavra para saudar todas as Misericórdias que, ao longo deste período quaresmal, se mobilizam para vivenciar o caminho de reflexão e oração que nos é proposto.
Neste âmbito, desejo igualmente agradecer a todos os que, mais especificamente na Semana Santa, se mobilizam para organizar, promover ou simplesmente participar nas cerimónias tradicionais deste tempo litúrgico. As Misericórdias, ao longo de séculos, sempre mantiveram estas práticas, que numa conjugação de fé, tradição e cultura, garantiram momentos de enorme significado às suas comunidades. Saúdo, por isso, o testemunho de todos e cada um, na afirmação da nossa história, identidade e espiritualidade.
Uma terceira palavra para convidar todas as Misericórdias a uma intensa mobilização no acolhimento das propostas que o Papa Francisco nos apresenta para este Jubileu.
A Bula de Proclamação do Jubileu Ordinário de 2025 ‘Spes non Confundit - a esperança não engana’ apresenta um conjunto de reflexões e propostas que tocam diretamente a missão e os valores das Misericórdias.
Neste quadro, não devemos ficar indiferentes ao apelo do Papa Francisco, para que todos, sob o sinal da esperança, nos mobilizemos no apoio aos mais vulneráveis, pois “as obras de misericórdia são também obras de esperança, que despertam nos corações sentimentos de gratidão”.
Resumindo a proposta do Ano Jubilar, transcrevemos os seguintes apelos:
Portanto, este Jubileu há de ser um Ano Santo caracterizado pela esperança que não conhece ocaso, a esperança em Deus. Que nos ajude também a reencontrar a confiança necessária, tanto na Igreja como na sociedade, no relacionamento interpessoal, nas relações internacionais, na promoção da dignidade de cada pessoa e no respeito pela criação. Que o testemunho crente seja fermento de esperança genuína no mundo, anúncio de novos céus e nova terra (cf. 2 Pedro 3, 13), onde habite a justiça e a harmonia entre os povos, visando a realização da promessa do Senhor.
Neste contexto, solicito-vos que, neste ano jubilar, em que muitas incertezas e ameaças pairam sobre o mundo e sobre Portugal, sejamos promotores de compromissos e testemunhos da esperança.
Com os melhores cumprimentos,
Manuel de Lemos
Presidente do Secretariado Nacional da UMP