Segundo nota da entidade instituidora do prémio, Lares – Compromiso y Solidaridad con la persona, a distinção deve-se ao apoio prestado pelas Misericórdias “às pessoas mais velhas, em situação de dependência ou risco de exclusão social”.
O júri justificou a decisão destacando o papel das Misericórdias portuguesas na Rede Nacional de Cuidados Continuados, cuidados de saúde agudos, cuidados paliativos e apoio a pessoas com demência, com um “modelo de intervenção baseado no compromisso de bem-fazer, paixão e compaixão”.
Para o presidente da UMP, Manuel de Lemos, o trabalho realizado pela equipa liderada por Manuel Caldas de Almeida “honra toda a UMP e é o resultado do trabalho de qualidade que vimos a desenvolver”.
A representar a União em Alicante esteve Mariano Cabaço, diretor do Gabinete de Apoio a Projetos e do Centro de Formação na UMP. Segundo transmitiu ao VM, o prémio lançou as bases para uma eventual parceria entre a União das Misericórdias e a LARES, cujo presidente Juan Ignacio Vela Caudevilla reconhece o trabalho desenvolvido nesta área pelas Misericórdias em Portugal.
Áreas como alimentação, medicina, bioética, recursos humanos e demências poderão ser tema de partilha entre as instituições. De acordo com Mariano Cabaço, a LARES está também interessada em promover intercâmbios em áreas como auditorias, sustentabilidade, formação e organização. As primeiras reuniões de trabalho poderão ter lugar ainda durante o primeiro semestre de 2020.
O prémio da União foi entregue a Mariano Cabaço (na foto) pelo presidente da Rede Europeia Anti Pobreza, Jirl Horecky.
Recorde-se que recentemente a UMP foi distinguida com duas menções honrosas, na 8ª edição do Prémio Saúde Sustentável, pelo trabalho desenvolvido na Unidade de Cuidados Continuados (UCC) Bento XVI, em Fátima, e pelo grupo de farmacêuticos, que apoia UCC de dezenas de Misericórdias, em todo o país.