Na abertura da sessão, o presidente do Secretariado Nacional da UMP começou por recordar que “liderar os destinos de uma Misericórdia é uma tarefa árdua, repleta de desafios, mas também é recompensadora”, especialmente neste tempo marcado pela pandemia. “Provedores e provedoras têm sido verdadeiros heróis”, disse.
Além de um enquadramento histórico, da criação da Misericórdia em Itália ao Decreto Interpretativo assinado com a Igreja, passando pelo Pacto de Cooperação para a Solidariedade Social assinado em 1996, Manuel de Lemos abordou temas atuais que marcam o quotidiano das instituições, como sustentabilidade, políticas públicas, programas comunitários, cooperação etc.
Foram ainda apresentados os serviços da UMP vocacionados para apoiar as Santas Casas. Além de uma breve caracterização de cada uma das linhas de serviço, os elementos do Secretariado Nacional presentes na sessão deram conta aos novos dirigentes das suas áreas de atuação: envelhecimento, PQCAPI, hospitais, cartão de saúde da UMP, formação, CRM, fundos comunitários, economia social etc. Além do Secretariado Nacional, a sessão contou também com a participação dos técnicos responsáveis pelas linhas de serviço da UMP.
No fim, os novos dirigentes tiveram oportunidade de intervir e, entre diversas preocupações expostas, destaque para o impacto dos aumentos do salário mínimo nacional e os custos decorrentes da prevenção da Covid-19 nas instituições.
Entre 2020 e 2021, verificaram-se 35 alterações de liderança nas Misericórdias que, na sua maioria decorreram de processos eleitorais já previstos e outras por óbito dos seus provedores, nomeadamente em Elvas, Bismula, Penafiel e Torres Vedras.
O apuramento desses dados surge a propósito da publicação Quem Somos nas Misericórdias 2021 que já está disponível para consulta no site e da UMP e foi distribuído na assembleia geral de 22 de maio.
Voz das Misericórdias, Bethania Pagin