Segundo a vogal do Secretariado Nacional da UMP responsável pela coordenação deste projeto, o balanço das sessões, de âmbito nacional, e do primeiro ano de funcionamento, pelos diferentes interlocutores, é “muito positivo, com grandes taxas de adesão à plataforma [81%, 314 Misericórdias] e também nas sessões de esclarecimento, que foram úteis para aprendizagem e para desbloquear impedimentos ao funcionamento normal da plataforma. Todas as Misericórdias valorizaram a ferramenta como o futuro”.
Para Patrícia Seromenho, as principais vantagens desta nova forma de comunicar com as Misericórdias prendem-se sobretudo com a uniformização, monitorização e eficiência de processos, que permite reduzir tempos de espera e tornar a “comunicação mais transparente, através de um único canal, onde está concentrada toda a informação”.
Desta forma, a informação é difundida de forma mais eficaz dentro da estrutura hierárquica das organizações, não ficando “presa a um único interlocutor”, em muitos casos o provedor, mas sim acessível a cinco utilizadores, designados pela instituição.
Dentro da UMP, este modelo permite coordenar melhor a resposta e serviços prestados às Misericórdias através de uma “única porta que, em função da complexidade do pedido, pode envolver um ou vários gabinetes numa resposta complementar, sem duplicar esforços”.
Entre as Misericórdias que mais pedidos submetem na plataforma, os utilizadores reconhecem a mais-valia deste novo método de trabalho, em termos de eficácia, rapidez e proximidade.
Ao VM, Marisa Marques, secretária geral da Misericórdia de Castelo Branco, considerou que este é um “canal muito vantajoso porque permite colocar questões de forma prática, rápida e mais eficaz, encaminhando o pedido para o departamento que mais se adequa. Mesmo em situações urgentes, o Gabinete de Assuntos Jurídicos e o de Ação Social são bastante breves na resposta e têm sempre o cuidado de contactar, notamos uma grande proximidade”. Por sua vez, Hugo Santos, contabilista da Misericórdia de Idanha-a-Nova, valorizou a “facilidade de acesso à informação e de utilização da plataforma, por ser muito intuitiva”, adiantou.
Para João Louzado, secretário geral da Misericórdia de Águeda, esta ferramenta permite que a UMP e as Misericórdias “falem a uma só” ao “uniformizar o discurso e a comunicação”. Por sua vez, Hugo Santos, contabilista da Misericórdia de Idanha-a-Nova, valorizou a “facilidade de acesso à informação e de utilização da plataforma, por ser muito intuitiva”.
Em permanente atualização e melhoria, esta ferramenta disponibiliza ainda outras funcionalidades como o calendário de eventos e a “Caracterização das Misericórdias” que permite definir um retrato das instituições e disponibilizar “dados atualizados ao Secretariado Nacional para negociar com a tutela em todas as áreas”.
O projeto, iniciado em julho de 2016 com a aquisição de um novo parque informático, decorreu em três fases, com a mobilização de várias empresas tecnológicas e um elevado esforço da equipa da UMP, a quem Patrícia Seromenho dirigiu uma “palavra de gratidão e reconhecimento”, em nome do Secretariado Nacional. Segundo a responsável, que acompanhou de perto as diferentes etapas do projeto, este “processo moroso e desgastante foi superado com êxito, com a colaboração de todos para que chegássemos a bom porto”.
A plataforma Rede UMP está inserida no projeto de Capacitação Institucional da UMP, com financiamento do Programa Operacional Inclusão Social e Emprego (operação POISE-03-4639-FSE-000849) e o acesso pode ser efetuado através do site da UMP ou, em alternativa através do browser, acedendo ao link https://crm.ump.pt.
Voz das Misericórdias, Ana Cargaleiro de Freitas.