Segundo Carlos Andrade, vice-presidente da UMP e responsável pelo projeto, o objetivo deste “novo modelo de comunicação é aumentar a nossa proximidade a cada uma das Misericórdias, garantir que conseguem colocar questões e ser apoiadas na resolução de problemas em qualquer área específica. A nossa expectativa é que a comunicação entre UMP e Misericórdias seja cada vez mais íntima, profícua e eficaz”.
Prevendo um arranque gradual, Carlos Andrade constatou com agrado a adesão à iniciativa “porque demonstrou que as Misericórdias perceberam o sentido da comunicação que estamos a implementar”.
Em relação ao formato escolhido, adiantou que se tratou de “juntar a necessidade ao meio tecnológico disponível, uma vez que a comunicação por videochamada se generalizou com a pandemia”. O Secretariado Executivo e técnicos das linhas de serviço da UMP reúnem, todas as quintas-feiras, com as equipas das Misericórdias em sessões individuais de uma hora. “Comigo estão os todos gabinetes da UMP, o que mobiliza praticamente a casa toda”, esclareceu o vice-presidente da UMP, adiantando que os “temas mais escolhidos são ligados às respostas sociais, cooperação e questões laborais”.
Até ao momento, registou-se a participação de Misericórdias de dimensões e geografias distintas, com maior prevalência de “instituições pequenas” o que, na opinião do dirigente, se deve ao facto “de as maiores terem outra robustez técnica e as pequenas poderem ter mais dificuldades e agarrarem, por isso, a iniciativa. Isto agradou-nos porque significa que é a forma de chegarmos a todos”.
A iniciativa não tem limite temporal definido, estando as inscrições abertas, através de formulário online, disponível na Circular 16/2024 (INFO UMP de 28 de fevereiro) e site da UMP.