Manuel de Lemos, em representação das Misericórdias, foi uma das personalidades escolhidas para homenagear. No seu testemunho, o presidente da União das Misericórdias Portuguesas (UMP), recorda que as Santas Casas viveram “momentos muito difíceis”, com os dois primeiros meses de 2021 a registar “muitíssimos óbitos”, mais do dobro do que se tinha registado até dezembro de 2020 (600). Situação que, segundo Manuel de Lemos, “melhorou muito com a vacinação”. Apesar dos momentos menos bons, e de alguma desorientação sentida, o presidente da UMP salienta que os lares em Portugal contaram com muito menos óbitos que os congéneres do resto da Europa e que isso se deve porque os “nossos colaboradores e dirigente efetivos foram uns verdadeiros heróis”.
Para além de Manuel de Lemos, foram homenageados mais pessoas e instituições que ajudaram o país a atravessar a pandemia, como é o caso de uma professora Sílvia São Miguel que deu aulas durante dois meses a partir do carro, dos humoristas Nuno Markl e Ricardo Pereira que nos ajudaram a passar por este ano de pandemia com alguns sorrisos no rosto, de agentes da polícia que passaram a folgar apenas um dia por semana, do militar Henrique Gouveia e Melo que assumiu a coordenação do plano de vacinação, de movimentos de cidadãos que se organizaram para ajudar os mais necessitados durante os confinamentos, entre outros.
Leia na íntegra todos os testemunhos que foram publicados na edição de 6 de maio da revista Sábado.