Durante a cerimónia, o presidente da UMP, Manuel de Lemos, destacou o impacto positivo desta parceria e mostrou-se disponível para alargar a “articulação ao nível do acordo Nossa Senhora do Manto, onde é possível ainda fazer mais” para aproveitar a capacidade instalada na rede das Misericórdias. Neste âmbito, está previsto e tem sido possível transferir utentes da Santa Casa de Lisboa para a rede de equipamentos da UMP e Misericórdias de todo o país, “tornando eficaz a capacidade dos recursos existentes”, conforme se lê no documento.
Agradecendo o voto de confiança da UMP, o provedor da Santa Casa de Lisboa considerou que a renovação do acordo, em janeiro de 2025, permite “reforçá-lo e introduzir novas valências, perpetuando a relação entre a SCML e as Misericórdias que existem pelo país fora”. Para Paulo Sousa, um dos resultados mais visíveis desta intervenção, que “dá conta da sua relevância no apoio às Misericórdias”, é o conjunto de 142 obras financiadas pelo FRDL, em cerca de 23 milhões de euros, desde 2015. Em relação ao acordo Senhora do Manto, adiantou que ainda “há um espaço de progressão relevante cujas potencialidades temos de explorar melhor”.
Após a assinatura, Ângela Guerra, administradora da SCML com o pelouro do Fundo Rainha Dona Leonor, esclareceu que o novo acordo vem “introduzir melhorias que se prendem com a forma de aprovação e permitem agilizar procedimentos”. Ao VM avançou ainda que a nova fase de candidaturas do FRDL tem uma verba alocada de um milhão de euros que se destina à requalificação do património arquitetónico e cultural das Misericórdias.
O concurso decorre de 1 de janeiro a 28 de fevereiro de 2025. O regulamento e restante informação podem ser consultadas no site oficial do FRDL (ver Informação 97/2024). Numa nota publicada no site do FRDL, o conselho de gestão informou que, embora esta fase seja exclusivamente dedicada ao património, “tal não invalida que, durante 2025 possa vir a surgir outro concurso na área dos equipamentos sociais”.